quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Tempestade de emoções # 12

XII - Cumplicidade

Ao almoço contou às amigas como tinha sido a conversa com Salvador.
- Ahahah, essa cena do numero foi muito boa, ó Maria!
- Oh, foi um impulso !

A quarta-feira chegou num instante. Depois do treino foi para casa, almoçou com os irmãos e Salvador veio busca-la Demoraram pouco mais de 10 minutos a chegar a casa de Salvador. A barragem estava cheia e chegava muito perto da casa. Maria conhecia a quinta de vista mas não sabia sequer quem eram os donos. A vista era magnifica. Entraram em casa, por fora era bonita, mas por dentro era ainda mais.
 - Anda, vou apresentar-te à minha avó.
A avó de Salvador era uma mulher já com alguma idade, muito simpática e amavel. Notavasse ser alguém humilde. Maria ficou encantada e a sra também. Salvador conduziu Maria numa visita pela casa. Era uma casa simples, mas encantadora.  O quarto de Salvador tinha uma varanda da qual se avistava uma paisagem lindissima.
- Uau! Que vista!
- É muito bonita mesmo.
- É algo extraordinario.
- E daqui a pouco ainda mais , com o por do Sol. 
- Ei, deve ser brutal mesmo!
- Gosto imenso de me sentar aqui ao fim da tarde com a viola. 
- Ohh, vai busca-la.  

Salvador acedeu e quando voltou já com a guitarra. Por ali passaram a tarde a cantar num ambiente muito cumplice. A avó trouxe-lhes o lanche e cantou com eles também . Era notório o carinho que Salvador nutria pela avó.
- Olha, olha além aqueles cavalos tão bonitos ! - disse Maria, fascinada.
Salvador sorriu e explicou-lhe:
- Um é do meu tio, outro meu, a égua era do meu avô... Agora é do meu irmão mais velho apesar de ele não ligar muito e o potro é do meu irmão mais novo, que adora animais.
- Que fixe! Gosto imenso de cavalos e aqueles são tão bonitos!
- Também gostro imenso deles. Todas as férias que aqui passei andava sempre nas lides da quinta com o meu avô e o meu tio. Às vees passavamos tardes inteiras a cavalgar por ai .
- O teu avô já ... - Maria sen«tiu um nó na garganta ao tentar dizer a palavra.
- Sim. Morreu vai fazer 4 anos. - disse Salvador baixando o olhar.
Maria ficou um pouco constrangida e limitou-se a passar carinhosamente a mão pela de Salvador. Este levantou a cabeça e esboçou um sorriso.
- Queres ir ver os cavalos ?
- Hm, pode ser.
- Anda daí, então.

Os animais eram muito doceis.
- Porque não vamos dar um passeio? - sugeriu Salvador.
- Adorava, mas está a ficar tarde e além disso não sei andar de cavalo.
- Eish, pois é ! Nem dei pelo tempo passar.
- Pois nem eu. Vês ? És uma optima companhia.
- Ahah, não, não. Tu é que tornaste isto numa tarde excelente.
- Claro que não.

Voltaram a casa para Maria se despedir da avó do amigo e de seguida Salvador levou-a a casa.



 

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