terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tempestade de Emoções # 28

No fim-de-semana a cidade estava em festa . Dezenas de pessoas vieram passar o fim-de-semana à terra natal. Todas as noites havia bailarico e claro toda a gente ia, principalmenteos mais jovens. A escola estava lá em peso. Apesar da popularidade entre as raparigas, Salvador não tinha muitos amigos na nova cidade e por isso só depois de muita insistencia de Maria é que acabou por entrar nos bailes. As pessoas ficavam a olhar para ele, principalmente as raparigas, muitas da escola iam ter com ele, convida-lo para dançar,para beber qualquer coisa, etc. Mas o rapaz nunca aceitava. Os amigos tinham regressado ao norte na sexta-feira , o que tornava as coisas para Salvador e Maria um pouco mais fáceis. Segunda-feira era feriado municipal e dua das mentiras. Salvador convidou Maria para ir à quinta nesse dia a fim de lhe dar a primeira aula de equitação e Maria aceitou.
Assim que chegou , Maria achou Salvador estranho. Quando iam a caminho dos estabulo questionou-o.
- Que se passa, Salvador ?
- Nada...
- Esás estranho.
- Hm, não é nada... Quer dizer, tenho uma coisa para te dizer, mas não sei como ta hei-de dizer...
- Ai. Desembucha! Sê direto, sem rodeios por favor. A tua cara está assustar-me.
- Ok, ok.. Ahm.. Vou voltar para Vila do Conde.
- O quê ?! - disse Maria, incrédula.
- Sim, princesa...
Mas quando ? E porque ?
-Provavelmente no final do ano letivo.
- Porquê ?
- Porque a minha mãe diz queprecisa de mim lá.
- Mas ...
- O meu pai é que me mandou para cá, as coisas lá em casa não estavam nem estão bem e depois com a cena da expulsão pior. Mas agora já me habituei a isto e se for vou ter muitas saudades!
- Nem sei o que te dizer. Apanhaste-me completamente desprevenida. Não quero nada que te vás embora!
- Eu, em parte, também não quero ir. Mas não penses nisso agora.
- Quando soubeste?
- Pouco antes de tu chegares.
- Estou em choque!

Salvador envolveu-a com osbraços e ela encostou acabeça no peito dorapaz. Acabaram por trocar a aula de equitação por um passeio à beira da barragem. Sentaram-se na erva verdinha. Maria estava com uma cara realmente triste. Salvador olhava-a fixamente e de repente desatou a rir.
- Oque foi ? Porque é que te estás a rir ?
Salvador tentou controlar-se, acalmou o riso e revelou:
- Feliz dia das mentiras, princesinha!
- O quê ? Nãão! Não acredito, Salvador!
- Caíste que nem um patinho, ahah!
- Que parvo! Estavas a gozar comigo.
- Nunca pensei que acreditasses. Ahahah!
- Tu é que não devias brincar com coisas sérias. Foste parvo e mau. - disse Maria, amuada.
- Oh, desculpa, pequenina.- disse Salvado, puxando-a para si. - era uma brincadeira. Nunca pensei que resultasse tão a sério.
- Foste mau, muito mau.
- Ahah, faz beicinho, faz.- disse, mimando a rapariga . Acabaram por se envolver mais uma vez...

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