domingo, 30 de janeiro de 2011

Tempestade de Emoções # 41

XLI


No quarto de Maria:
- A enfermeira disse Salvador ?
- Sim, disse. Faz-te lembrar alguma coisa ?
- Conheço o nome, mas assim em concreto não me faz lembrar nada...
O dia foi complicado, os irmãos queriam vê-la, os amigos queriam vê-la, todos queriam ver Maria contudo os médicos apenas permitiram que entrassem os familiares mais próximos e memso assim os irmãos mais novos não puderam entrar.
Os dias foram passando e as coisas começaram a acalmar. Salvador ia visitar Maria todos os dias. Maria continuava a não se lembrar dele, mas ele ia a todas as visitas. Maria estava consciente da sua falta de memória e pedia a Salvador para lhe contar quem ele era, como era a relação deles ( epnsando que eram amigos...) Um dia, já em casa, estava a conversar com Rita quando esta ljhe fez uma revelação inesperada:
- O Salvador é muito querido . Vem todos os dias visitar-me. Ficamos a conversar imenso tempo...
- Ele gosta imenso de ti. - deixou escapar a amiga.
- É verdade. Até me sinto um bocado mal, parece que nos davamos tão bem e agora eu não me lembro de nada...
- Pois, Mia... Davam-se lindamente, mesmo.
-Mau, estás-me a esconder alguma coisa!
- Oh pois estou, mas não tenho nada que ser eu a contar.
- Não interessa, conta-me, JÁ!
- Oh, também que mais dá.. Vais acabar por saber...
- Rita! Desembucha!
- Então... - hesitou. - Tu e o Salvador... já foram namorados. Pronto, já disse.
Maria ficou espantada. Não estava na à espera daquilo, mas agora tudo fazia mais sentido.
- A sério ? Oh my God! Porque é que ninguém me disse nada ?
- O médico disse que não queria nada de emoções fortes nos primeiros dias e acabei de quebrar as regras por isso diz-me que estás bem!
- Estou, estou. Só não estava era à espera disto! Fogo, asério ? Eu andei com aquele pão ?
- Sim..
- Como é que eu não me lembro disso ? Bolas!
- Ele gosta mesmo de ti... Mas eu não vou contar-te mais nada. Disseste que ele ficou de passar por aqui , não foi ?
- Sim, deve estar a aparecer. Mas conta-me.
- Não te posso contar grande coisa, tu não és muito de contar essas cenas e de dar pormenores...
- Oh, é nestas alturas que eu dava tudo para ter um diário!
Rita riu-se e emtretanto alguém bateu à porta.
- Entre.
- Posso ? disse Salvador com um sorriso, como estava a ser forte...
- Claro, entra.
- Ahm, bem , vou andando. - disse Rita.
- Não precisas de ir porque eu cheguei-
- Hm... É melhor, vocês hoje têm muito que falar e tu daqui a pouco vais querer bater-me ou gritar comigo e assim já estou longe.
- Ahm ?
- Que tola, Rita. - riu-se Maria.
- Vá, até amanhã. - despediu-se Camila.
- Calma, Salvador. Senta-te.
- Eu estou calmo...
- Já lanchaste ?
- Hm, tomei o pequeno-almoço à pouco tempo.
- Hm, então vá, falamos primeiro e depois vamos comer um gelado que estou farta de estar em casa.
- Mas o que é que temos de tão importante para falar ?
- A Rita quebrou as regras. Mas eu estou bem, calma.
- Como assim ? O que é que ela fez ?
- Ela... bem... ela contou-me que tu e eu já fomos namorados.
- O quÊ ?! Eu ia contar-te!
- Oh, ela não fez por mal. Eu é que sei dar-lhe a volta e pronto.
- A cena é que perferia que soubesses por mim...
- Não te preocupes, eu não estou chateada, eu sei que foi pelo meu bem, que estavas a zelar pela minha saúde que ainda não me tinhas contado.
- Oh mas..
- Está tudo bem, a sério.
- Então e o que é que ela te contou mais ?
- Nada... Ela disse que não conhecia bem a nossa história, que eu não lhes contava muitas coisas e por isso não tinha nada para contar.
- Hmm... Agora já entendo proque é que temos muito que falar.
- Pois, agora tu é que me vais contar a história...
- Isso é complicado, mas ok, posso tentar.
- Força. - encorajou Maria com um sorriso.

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