sábado, 22 de janeiro de 2011

Tempestade de Emoções # 38

XXXVIII

Salvador também regressou a casa dos avós. Queria explicar-se a Maria, tinha continuado a tentar o telemovel da rapariga mas sem sucesso. Resolveu ir a casa dela.
- A Maria está ? - fora Vascoquelhe abrira a porta, mas não sabiado que tinha sucedido.
- Está. Está noquarto, podes ir até lá.
- Obrigada.
Salvador já conhecia mais ou menos a casa e acabou por ir direitinho ao quarto das raparigas. Maria estava deitada na sua cama com os fones nos ouvidos mas estava a dormir. Salvador ficou por instantes a admira-la. Passou suavemente a mão pelos longos cabelos da rapariga que acordou sobressaltada.
- O que é que estás aqui a fazer? Sai. Eu não quero falar contigo, nem quero voltar a ver-te. Sai, sai do meu quarto, sai de mim!
- Vá lá, deixa-me explicar, princesa!
- Nem te atrevas a voltar achamar-me isso.
-Maria,por favor, ouve-me.
- SAI!
- Eu estava bebado,Maria! Não estava em mim.
- Isso não é desculpa. Não há desculpa possivel. SAI!
- Eu saio, mas volto.
- Sai!- gritou Maria tentando conter as lágrimas.
O rapaz acabou por sair desolado. Também ele estava a sofrer. Tinha cometido um erro sem qualquer intenção. A rapariga que mais amava no mundo estava a sofrer. Fora ele quem a magoara. Regressou à quinta , pegou no se cavalo e partiu. Andou horas a fio a cavalgar. Libertava-lhe um pouco a dor.

Maria fechou-se no quarto achorar. Os irmãos tentaram falar com ela,mas em vão. Acabou por adormecer. A mãe foi acorda-la para jantar.
- Maria, acorda filhae. São horas dejantar.
- Não tenho fome mãe.
- Oh Maria o que é que aconteceu?
-Nada mãe. Eu estou bem. - sorriu.
- Maria, sou tua mãe. Adormeceste de tanto chorar, tens esses olhos inchados e vermelhos, já para não falar da magoa que se vê.
- oh mãe...
-Oh minha querida não chores. Sabes que podes falar comigo.
- Oh mãe eu sei, mas não consigo. - soluçou.
- Oh minha pequena..Não sofras tanto. Tudo se resolve.- abraçou-a.
- Obrigada,mãe.
- Anda jantar, agora.
- Oh mãe a sério não tenho fome.
Depois de mais uma noite em branco, Maria foi ter com as amigas na tentativa de se distrair. Passava osdias atentar ocupar-se e a fingir que estava bem. Mas nem sempre conseguia...Numa visita à avó, esta de imediato lhe disse: Que olhar tão triste, minha querida!  Em casa, Vasco todos os dias lhe perguntava o que tinha acontecido. Maria nunca contava...

3 comentários:

  1. está optimo. so que o teu texto tem um pormenor. deve ser de passares para aqui. algumas palavras estao juntas e tal. ja me aconteceu, estou a adorar a historia. eles fazem a merda (desculpa) e depois vêem com falinhas mansas e nos desesperadas nao os queremos mas la no fundo adoramos que rastejam ate nos.

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  2. estive a ler tudo desde o teu primeiro post. omg escrevees tao bem. nunca falhas um texto, mantêns sempre a historia e quero saber mais e mais +.+ a historia esta linda. realmente oq ele lhe fez nao se faz. como e que isso e possivel?

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