domingo, 23 de janeiro de 2011

Tempestade de Emoções # 39

Certa tarde, estava em casa com os irmãos quando tocaram à campainha. Sofia foi à porta.
- Boa tarde, menina.
- Boa tarde. - respondeu Sofia, espantada pois o homem trazia um ramo de flores na mão.
- Venho entregar estas flores à menina Maria Campos. Pode fazer o favor de assinar ?
- Sim, sim.
Sofia assinou, pegou nas flores e entrouem casa.
- Flores ? Quem te mandou Sofia?
- A Sofia tem namorado, uuuuhhh! - brincouMaria.
- Não, parva. As flores são para ti.
- Para mim ?!
- Para Mia? - perguntou Bernardo.
- Foi o principe ? - perguntou Lúcia, encantada.
- Quem veio entregar ? - perguntou Maria enquanto pegava nas flores, umas rosas vermelhas lindissimas.
- Foi o homem da florista.
- Enão lhe perguntaste quem tinha mandado as flores ?
- Hm, não. Mas, tens ai um cartão.
- Como se fosse dificl de saber quem foi, Maria. - comentou Vasco.
Maria pegou no envelope, retirou o cartão e numa caligrafia bonita podia ler-se: «Desculpa. Amo-te, S
Os irmãos perguntaram o que dizia, quem tinha sido e por ai fora, mas Maria esquivou-se dizendo que um dia lhes contava. Telefonou às amigas e contou-lhes o sucedido. As raparigas acharam o gesto bonito mas de qualquer maneira Maria ainda não tinha perdoado Salvador.
Uns dias depois, nova surpresa. Miguel e Teresa, os pais de Maria, sairam cedo de casa para irem trabalhar. Bem em frente da porta de casa depararam-se com uma mensagem romantica escrita em pedras: «Desculpa. Amo-te, S
- Oh meu Deus! Mas o que é isto, Teresa ?
- Parece-me um pedido de desculpas.
- Para a Maria ? Flores no outrodia, hoje isto. Ela anda triste que eu bem vejo. O rapaz fez da boa e isso não me agrada nada! Ele magoou a minha menina.
- Pois, mas pelos vistos está arrependido e empenhado em ultrapassar oerro.
- Não confio, não confio!
-Não sejas pai galinha. Olha-me que romantico que isto está. Vou enviar uma mensagem à Maria para ela vir cá fora assim que acordar.

Maria já estava meia acordada. Leu a mensagem e curiosa levantou-se. Na rua, não viu nada, mas depois acabou por olhar melhor e descubriu a mensagem. Ficou surpreendida e eternecida. Maria queria perdoar Salvador, mas não conseguia. Não conseguia esquecer aquela noite em Vila do Conde. Entretanto apareceu Vasco que ia correr com uns amigos.
- Bom dia, madrugadora.
- Bom dia.
- Que é aquilo?
- Ahm, nada.
- Desculpa. Amo-te, S ?
- Hm, pois.
- Maria, conta-me de uma vez por todas o que é que aconteceu.
- Oh, está bem, vá. Mas enquanto tomamos o pequeno almoço que estou cheia de fome!
Assim fizeram, Maria contou ao irmão que tinha ido a Vila do Conde e oque por lá se tinha passado.
- Cabrão!Se o apanho, dou cabo dele!
-Vasco, não faças nada, por favor.
Vasco insistiu mas Maria convenceu-o. Entretanto os amigos de Vasco chegaram e desafiaram Maria a ir correr com eles. Maria aceitou. Gostava imenso de sentir o vento fresco bater-lhe na cara.
- Mariazinha, então e quanto é que nos apresentas umas amigas bonitas como tu ?
Maria riu-se.
- Olha o respeito, Pedro.
-Oh Vasco, temos que admitir que é verdade.
- É quando quiseres.
- Mas mesmo a sério ?  Aquela, ameia loira é bem gira.
- A Rita?
- Exacto! Não me lembrava do nome dela. Vá mas olha, hoje mesmo podiamos ir tomar café todos, o que dizem ?
- Por mim, 'tou nessa!
- Está combinado.

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