sábado, 29 de janeiro de 2011

Tempestade de Emoções # 40

Depressa toda a vila se organizou para procurarem Maria.
Maria estava cada vez mais fraca. O corpo pedia comida, tremia de frio, já tinha perdido bastante sangue e sentia-se tonta, mas não desistia. Ouviu ao longe vozes e pareceu-lhe ver luzes. Tentou gritar mas em vão, estava demasiado fraca. Tentou mover-se e foi o fim. Perdeu os sentidos.
As buscas não estavam a ter sucesso o que levava ao desespero geral, principalmente da familia, das amigas e claro Salvador. Mas ninguém desistia, kilometros e kilometros passados a pente fino... Uns a pé, outros em jipes, outros a cavalo...
Maria recuperou os sentidos algum tempo depois, mas continuava fraca e mal conseguia abrir os olhos. Ouviu novamente chamarem por ela, um som que lhe parecia distante, mas não conseguia responder. Era Salvador quem a chamava. Tinha-se aproximado do riacho para dar água ao cavalo e aproveitou para se refrescar . Maria estava ali perto mas estava atrás de uns arbustos, estava tiritar de frio e Salvador conseguia ouvir mas não conseguia saber de onde vinha o som, procurou e rapidamente encontrou:
- Maria! O que é que te aconteceu ?!
Tirou a sua camisola e vestiu-lha, reparou na mancha de sangue que havia no chão e viu o golpe na cabeça. Pegou nela, com alguma dificuldade montou no cavlo e galopou o mais rápido que conseguia até à vila.
Pelo caminho, Maria recuperou os sentidos e conseguiu ouvir uma voz familiar:
- Por favor, Mia, por favor! Não me faças isto. Eu amo-te porra! Como nunca amie ninguém! Não podes deixar que isto acabe assim! - dizia a voz longinqua.
Maria estava demasiado fraca apra poder abrir os olhos. Felizmente encontraram uns bombeiros antes de chegarem à vila que os levaram de imediato para o hospital Informaram as pessoas, e quando chegaram ao hospital já a familia Campos lá estava. Miguel foi o único a poder entrar na sala de observações.
- Oh meu Deus! A minha menina!
- Calma , Doutor. Estamos a fazer o melhor que podemos.
Mantas daqui, choques dali, medicamentos dacolá, ventilação... parecia um filme! E que bom que era se fosse...
- Tenho pulso.
- Batimento cardiaco estável.
- Uff!- suspirou Miguel, agarrado `mão da rapariga que começava a recuperar a consciencia. - Ela está a acordar.
Salvador, que estva mesmo ali ao lado assim que ouviu as palavras do médico correu de imediato para ao pé deles escapando à enfermeira que lhe tratava umas pequenas feridas.
- Pai ? Onde é que estou? - perguntou baralhada.
-Calma, filha. Não te esforces. estás no hospital, vai ficar tudo bem.
- Rapaz, a rapariga está bem, agora deixa-me acabar o meu trabalho. - disse a enfermeira puxando Salvador.
- Quem é ele ? - questionou Maria.
Miguel que só então reparou na presença de Salvador ficou preocupado com a questão de Maria. Salvador também ficou desesperado quando a ouviu perguntar tal coisa.
- Não te lembras de mim ?
- Devia ?
Os médicos tranquilizaram-nos:
- Calma, ela ainda deve estar um pouco confusa. - dito isto levaram Maria para fazer mais exames e análises, Miguel foi então falar com Salvador.
- Estás bem, rapaz ?
- Sim, foram só uns arranhões, nada de grave. Doutor, acha que aquilo de a Maria não se lembrar de mim é mesmo só confusão do momento ?
- Eu espero que seja,espero mesmo.
Miguel acabou por sair para dar novidades ao resto da familia que esperava impacientemente na sala de espera.

-Foi ele quem a encontrou.
- Como assim ?
- O bombeiro ficou a falar connoscoe disse que ele é que a encontrou. Ele participava nasbuscas a cavalo. Por isso é que se aleijou, subi-la para o cavalo era complicado.
- Mas ele estava sozinho?
- Sim, os outros decidiram esperar que o céu aclarace mas ele dizia que não podiam deixa-la assim e que tinha que a encontrar, tinha medo que ela estivesse mal e não podia esperar. Ninguém o impediu e ele foi à procura dela.
- O puto gosta mesmo dela. - comentou Vasco.
Rita e as outras também ali estavam e entretanto Rita saiu para telefonar à mãe, quando terminou viu Salvador a sair da sala de observação. Dirigiu-se a ele.
- Estás bem, Salvador?
- Sim, foram só umas feridas...
- O que fizeste esta noite foi um grande gesto.
- Não fiz mais que a minha obrigação. A culpa de ela estar assim é toda minha...
- Não digas isso, Salvador.
- Masé verdade, e tu sabes. Elavai correr para afloresta quando precisa de pensar, quando se quer libertar da confusão e acho que não é preciso lembrarte que confusão é essa.
- Mas, mesmo que isso seja verdade, não podes pensar assim! Ela jamais queria que te sentisses assim.
- Ela nem se lembra de mim, Rita! - disse com uma voz trémula.
- O meu pai disse que era normal. Ela perdeu bastante sangue, além de que está exausta e isso pode levar a que não se lembre. - intrometeu-se Vasco.
- Ela lembra-sedo pai.
- O pai é uma pessoa que ela conhece há 17 anos. Não podes nem comparar.
Salvador ficou em silêncio, estava a sofrer mais do que nunca... Ela era tudo para ele.
- Oh puto, tem calma! Ela vai ficar bem. Tens, temos, que acreditar nisso.
- Pessoal a enfermeira veio informarque já fizeram os testestodos, agora ésó esperar pelos resultados. E que entretanto podemos visita-la dois a dois mas não podemos fazê-la esforçar-se. - informou Quica.

3 comentários:

  1. nem de longe nem de perto querida :'o
    ai quero a continuaçao ai ta lindo escreves tao bem omg

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  2. http://musicphotographandletters.blogspot.com/
    este e o meu novo blog. tou a usar os dois.
    ainda bem quero mesmo a continuaçao +.+

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